domingo, março 23, 2008

O MITO DO DRAGÃO ADORMECIDO
Por Martorelli Dantas

Introdução. Em nossos dias, muitos são aqueles que se levantam para falar e escrever sobre o tema da sexualidade. Creio que isso se dá basicamente por duas razões: a relevância universal da temática e um aparente retroceder no liberalismo moral da década de 70. No meio evangélico, nota-se uma delicada realidade. Há entre muitos, uma perspectiva que reflete as mesmas posições éticas e morais defendidas pela sociedade dos anos 50, o modelo de sociedade conservadora, formal e fortemente ligada à tabus e preconceitos. Será isso correto e aceitável? Há de fato, uma moralidade que possa ser denominada bíblica ou cristã? Sem dúvida o binômio ética-moralidade compõe uma das mais polêmicas áreas da vida humana. Haverá absolutos, ou cada sociedade, no seu espaço e no seu tempo, deverá compor sua própria ética moral?

No bojo deste trabalho, tentaremos discutir algumas questões, tidas como pacíficas para a comunidade evangélica brasileira, entre elas, a que mais ocupará nossas atenções, será a que versa sobre o que legitima a relação sexual entre pessoas adultas.

Muito me incomoda, ver a incoerência em que vive grande parte do evangelicalismo do nosso país. Em qualquer reunião, palestra ou seminário em que formos que trate sobre a temática do sexo, encontraremos a repetição dos mesmos padrões: os adolescentes e jovens devem resguardar-se das relações sexuais até o casamento. Todo envolvimento sexual antes do casamento ou fora dele, deve ser evitado e é pecaminoso. Por isso não faça, não pegue, não...

Finda a palestra, as despedidas, as saudações, as observações sobre quão eloqüente e firme era o pregador, os améns. E lá se vão nossos jovens para os motéis, para as praias ou outros lugares que propiciem a intimidade. Vive-se em pacífica convivência com a incoerência. Um é o discurso, outra é a prática. E isto não se dá somente entre os jovens e adolescentes. Há também da parte da liderança da igreja uma certa conivência, já que estes, não se dão ao trabalho de entrar em profundidade na discussão deste assunto, se não para passarem uma perspectiva repressora e hipócrita. Repressora, devido ao conteúdo do discurso, hipócrita, pois, freqüentemente, é gerada por uma adequação aos modelos vigentes e não de convicções pessoais refletidas e analisadas pela consciência.

Ao lado destas dificuldades já apresentadas, junta-se a questão pouco falada, da situação em que vivem os adultos solteiros, forçados a viver em abstinência sem justificativas, apenas imposições. Esquecidos, por aqueles que, comodamente protegidos pela licicitude do casamento, vivem plenamente sua sexualidade.

Algumas vezes, em minha ação pastoral, tentei conversar com minhas ovelhas sobre este tema. Lembro-me de uma ocasião em que falava a um esclarecido grupo de mulheres solteiras, e uma delas me alertou: “Pastor, é melhor deixar o dragão adormecido”. É porque não creio que a sexualidade seja um dragão, e não entendo que ela, na verdade, esteja adormecida nestas pessoas, que trago a luz estas reflexões.

Não ignoramos as dificuldades de trabalhar com temas tão polêmicos, mas cremos que há diante de nós uma gritante necessidade de que, ainda que não resolvamos estes problemas, os discutamos. Convido você, para que, com abertura, espírito crítico e compreensão, caminhemos neste labirinto de receios, tabus e carências.

I. MITOS DA SEXUALIDADE

A. O Solteiro Adolescente e Jovem

Quando pensamos em seres humanos, devemos pensar em sexualidade. Somos por natureza seres sexuados, e isto é uma grande benção. Desde os primeiros momentos de vida emitimos estímulos sexuais e os recebemos do meio exterior. Não faz muito tempo, isso não era compreendido, e parece que continua não sendo em muitos meios, notadamente, o meio evangélico. Ainda mantemos velhos conceitos, de que a sexualidade só aflora na puberdade, e que esta desaparece na terceira idade. Isso é ignorância com relação aos estudos mais recentes, e desrespeito para com as pessoas envolvidas, tanto crianças como idosas.

É muito interessante o que a comunidade evangélica, em geral, faz com os nossos moços. Dizemos a eles que o sexo é uma benção de Deus, mas que ele só deve ser plenamente desfrutado na idade adulta. Isto faz com que os impulsos sexuais nesta fase da vida tornem-se, quase, uma maldição, já que os orientamos a reprimi-los de todas as formas possíveis. Afinal, sexo é benção ou maldição para os adolescentes e jovens? Creio que o sexo é uma benção de Deus em qualquer fase da vida. E devemos aprender a lidar e desfrutar as diferentes formas de manifestação do mesmo, no desenrolar de nossas vidas.

Não quero dizer com isso, que qualquer pessoa, em qualquer idade, deve manter relações sexuais. Precisamos aprender a diferenciar relações sexuais de sexualidade. A primeira, é algo para que, só estamos preparados a partir de um momento da vida, a segunda, é algo que está em nós e, graças a Deus, continuará a estar em quanto tivermos vida, quer vivamos 50 ou 100 anos.

O que nossos moços precisam, na verdade, é serem instruídos, de forma séria e cristã, sobre como lidar com a sua sexualidade, sem lutar contra ela . Mas aprendendo a se auto conhecer, sempre, e cada vez mais profundamente. Isso haverá de ser muito útil quando ele quiser compartilhar sua sexualidade com uma outra pessoa.

Em resumo, o que temos visto, é que se tem dito aos adolescentes e jovens que aguardem até o casamento, para que dêem vazão à sua sexualidade. Em outras palavras, reprima-se até o casamento. Segure a barra!

B. O Casado

O casamento, que para muitos é um tormento e uma prisão. Do ponto de vista da legitimidade da prática de atividades sexuais, para a Comunidade Evangélica , é a Ilha de Porto Seguro. Aqueles afortunados que conseguem chegar lá, podem fazer bom uso de seus estímulos sexuais. Só que, muitos se esquecem, que para isso acontecer, ele deveria ter sido preparado na fase anterior. Não são poucos os casais e pessoas que me procuram para falar de dificuldades na área sexual, e freqüentemente, percebo que são problemas que poderiam ter sido evitados se houvesse uma melhor educação sexual anteriormente. O paraíso sonhado pode rapidamente se tornar em um inferno angustiante, por falta de preparo e de discernimento.

C. E o Adulto Solteiro?

Decidimos escrever sobre a situação de inúmeras pessoas que estão em nossas igrejas, mas que freqüentemente são esquecidas por elas. Quando não são oprimidas e mal tratadas. É a situação do homem e da mulher com mais de trinta anos, que ou não contraiu núpcias, ou por algum outro motivo vê-se descasada.

São tantos os casos, que mais cedo ou mais tarde, alguém teria que escrever sobre o assunto de modo mais específico. Não quero com isso, pleitear originalidade para o meu trabalho, entendo-o como uma contribuição para a vida de pessoas que neste contesto se enquadram e, em última análise, para a própria reflexão da Igreja.

A esses indivíduos, se tem negado toda expressão de sexualidade. Chegamos mesmo a um ponto, em que eles mesmos perderam a coragem de levantar a bandeira da discussão deste assunto. Talvez não seja correto dizer que eles perderam a coragem, já que não estamos falando aqui de um problema objetivo, mas de algo que vai sendo incutido na cabeça de nossas crianças e jovens, a medida que estes são sociabilizados pela igreja. Daí a desesperadora angústia que domina o coração, principalmente de nossas moças, quando vão se aproximando dos trinta, e passam a buscar um casamento a todo custo, para fugir da perene castração. E não raro, o fazem de forma acrítica, sem padrões ou pre-requisitos, só ânsia e desespero.


II. QUEM É O ADULTO SOLTEIRO ?

Nesta fase do trabalho, tentaremos traçar um perfil psicológico de quem é, este que é o objeto maior de nossas reflexões, o Adulto Solteiro.

Do ponto de vista da idade, convencionaremos que o adulto solteiro, é o homem ou mulher que está na faixa etária entre 30 e 60 anos. Esta é a fase da vida, comumente chamada de adulta, sendo a que segue a esta, denominada, normalmente, de terceira idade. Tenho muita dificuldade em estabelecer o teto máximo de idade que enquadrará o adulto solteiro. Isso por duas razões: Creio que fazer isso, pode ser, agir da mesma forma que a sociedade, a qual criticamos, age, castrando e preterindo o idoso. O fazemos, mais por uma necessidade didática e para configurar melhor aqueles que são nosso alvo de estudo.

Quanto ao que tange a vida sentimental ou relacional, definiremos o adulto solteiro, como uma pessoa que já passou por experiências amorosas, sendo, freqüentemente, alguém que conhece a dor da desilusão e o prazer de amar e de se dar. Não raro, é alguém que foi casado ou viveu maritalmente com alguém, e que por algum motivo alheio às suas intenções iniciais, vê-se separado. A esta altura, ele não está envolto pelas mesmas preocupações que dominaram sua mente na fase adolescente e juvenil. Assuntos como virgindade, gravidez indesejada ou temor pela reação dos pais, não mais tiram o seu sono ou perturbam o seu coração.

Ainda para efeito do nosso estudo, o adulto solteiro aqui em foco, será alguém que está formalmente ligado a uma igreja evangélica tradicional ou pentecostal clássica. Esta relação se faz necessária, já que nosso objetivo, é trabalhar não somente o adulto solteiro como um todo, mas aqueles nessa situação, que são confessionalmente evangélicos.

III. O QUE LEGITIMA A RELAÇÃO SEXUAL?

Neste capítulo tentaremos definir, o que nos parece ser a questão mais polêmica quando se discute a sexualidade de pessoas adultas.

Têm ou não, pessoas adultas o direito de exercer a sua sexualidade em todas as suas dimensões. Essa questão nos leva imediatamente a uma outra mais abrangente, o que, na verdade, legitima a relação sexual?

Tenho entendido, que são dois os fatores que tornam autentico e não pecaminoso o relacionamento sexual entre adultos solteiros: a MATURIDADE e o COMPROMISSO.

A. Maturidade

Creio que o primeiro elemento que torna legítimo o envolvimento sexual entre duas pessoas, é a maturidade das partes envolvidas. Esta maturidade esperada, em pessoas que pretendem ter envolvimentos sexuais ou que já participam deles, deve ser percebida em, pelo menos, três dimensões:

1. Biológica.

O autor de Eclesiastes, já diz que “há tempo para todo propósito debaixo do sol”. Para a prática sexual também exige-se o suficiente desenvolvimento do corpo daquele que nela pretende se envolver. Tanto homens como mulheres, passam por uma série de transformações orgânico-hormonais, até que finalmente chegam a maturidade para a prática sexual. A idade do amadurecimento orgânico varia de pessoa para pessoa, porque cada indivíduo tem o seu próprio ritmo de desenvolvimento. Mas poderíamos afirmar, com razoável tranqüilidade, que o adulto solteiro, como definido neste estudo, já encontrou tal momento.

2. Psicológica.

Se há maturidade biológica, há também a psicológica ou emocional. Chamaremos de maturidade psicológica, a fase da vida em que o indivíduo detém um conhecimento básico sobre quem é, quais os seus desejos, intenções para com a vida, e para com as sua relações interpessoais. Este é um tipo de maturidade, largamente caracterizado pelo equilíbrio emocional, que por sua vez poderia ser descrita como a capacidade de exercer controle sobre suas emoções e não permitir que estas dominem e ditem suas atitudes. Para que alguém esteja apto para um envolvimento sexual com uma outra pessoa, é indispensável que já possa discernir o que vai dentro de sua mente e do seu coração.

Não é possível dizer com que idade se atingirá esse tipo de maturidade. Há muitos que morrem de velhos e nunca a alcançam. São irresponsáveis com os seus corpos e as suas emoções. E se o são com aquilo que é propriamente seu, que dizer da forma como tratarão os corpos e as emoções alheias?

Poderíamos citar como sinais de imaturidade psicológica o egoísmo, a arrogância e a irresponsabilidade.

3. Social.

O último tipo de maturidade que gostaríamos de abordar nesta fase do trabalho é a “maturidade social”. Vamos chamar de maturidade social, a capacidade que o indivíduo tem de assumir seus atos perante a sociedade na qual está inserido. Ser ele o único responsável por tudo o que faz e diz. De certa forma, poderíamos também falar aqui de independência social, mesmo sendo este um termo ambíguo, pois nunca se é de fato independente socialmente. No máximo, se pode ser independente de um determinado grupo social ao qual se esteve preso durante muitos anos.

Os adultos solteiros, como abordados neste trabalho são em tese maduros socialmente, muito embora, saibamos que haja aqueles que mesmo depois de uma certa idade, na qual se esperaria deles a referida maturidade, não a alcançam por limitações de personalidade ou conjunturais.

Em resumo, poderíamos dizer que somente pessoas inteiramente maduras, estão aptas para entrarem em um envolvimento sexual pleno, verdadeiro e legítimo.

Quando não recomendo o relacionamento sexual entre adolescentes, não o faço com base em nenhum tabu preestabelecido que quero defender a ferro e fogo. Faço, porque creio que o desfrute prematuro do relacionamento sexual, pode trazer repercussões negativas para os próprios indivíduos envolvidos, gerando traumas e dessabores perfeitamente evitáveis se houvesse mais maturidade nas partes.

Por outro lado, é importante dizer, que a presença daquilo que chamo de maturidade integral, não é garantia de relacionamentos bem sucedidos, se afirmasse isso, a história me desmentiria rapidamente. O que afirmo, é que estes são os elementos mínimos para um relacionamento promissor. É obvio, que aqueles que estão em busca tão somente do prazer físico, não estão nem aí para se aquele relacionamento é promissor ou não. Mas isto, é outra história!

B. Compromisso.

Se por um lado, achamos que aqueles que atingiram um estágio de maturidade integral, estão aptos a se envolverem em relacionamentos sexuais plenos, por outro lado, verificamos que isso não pode ser indiscriminadamente, ou seja com qualquer pessoa que também se encontre neste nível de maturidade. Porque assim fazendo, estaríamos pregando a promiscuidade e o liberalismo relacional, o que está longe de ser o nosso caso. Por isso, neste momento do trabalho, iremos definir o segundo elemento vital para legitimar relacionamentos sexuais, o COMPROMISSO.
Somente pessoas comprometidas devem dar-se mutuamente, porque pressupõe-se nisso que estes se respeitam e se querem bem. Mas não é fácil definir o que é compromisso em nossos dias, já que pessoas que começaram a namorar ontem, já se definem como compromissadas, e muitas vezes aqueles que mantém um relacionamento de décadas, quando inquiridos sobre seus compromissos amorosos, ou os negam ou os afirmam de forma pálida e insegura.

O que poderia então, ser definido como compromisso que torna, ao lado da maturidade, legitimo o relacionamento sexual? Creio que este compromisso é algo sério e provado, vamos tentar compreender isso melhor:

1. Sério.

No passado, quando um jovem ia até a casa da moça para pedir-lhe a mão em casamento, ou tão somente autorização para namorar, uma pergunta que comumente o pai da jovem fazia era a seguinte: “Quais as suas intenções para com a minha filha?” ou simplesmente, “São sérias as suas intenções para com a minha filha?”. Esta prática completamente em desuso, encerra em si um importante conceito, o do Compromisso Sério.

O que vem a ser um compromisso sério? Naquele contexto, significava intenção de casar e constituir família, no nosso, creio que significa um relacionamento responsável, respeitoso, que leve em conta os sentimentos do outro e que é estabelecido na intenção de perdurar. É determinante para isso a forma como as pessoas se aproximam umas das outras, ou a forma como estas são atraídas para perto da outra.

Vivemos numa cultura de sedução e nos acostumamos a usar a sedução como vetor de conquista e aproximação. E seria ingênuo pensar que alguém que foi atraído pela sedução, chegue agora e não pense mais em sexo imediato. Precisamos repensar os mecanismos de atração e de interesse urgentemente, senão em bem pouco tempo seremos uma igreja tão encharcada de libidinosidade como o mundo.

2. Provado.

Todos os enamorados, amam louca e arrebatadoramente. Podem jurar que aquele relacionamento durará para sempre, ou como dizia Vinicius: “Será eterno enquanto dure”. O grande problema, é que na maioria das vezes, dura bem pouco. E como poderemos definir o que vem a ser um compromisso provado?

Nesta difícil tarefa, proporemos três princípios que podem ser úteis, ainda que não resolvam totalmente a questão. São eles: tempo, crises e respeito. Analisemos um a um:

2.1. Tempo.

Quanto tem durado um relacionamento, pode ser uma boa fonte de informações sobre a confiabilidade daquele compromisso. Ter passado pelo critério do tempo é importante, já que, pelo menos teoricamente, este permite aos parceiros se conhecerem melhor, dominarem melhor os seus próprios sentimentos em relação ao outro, assim como, conhecerem melhor aquilo que passa no coração do outro, no que diz respeito a você. Muitos são aqueles que vão argumentar dizendo: mas há tantos que se relacionaram por tanto tempo, e mesmo assim descobriram que não se conheciam. A estes eu respondo argumentando, que são muitos mais, aqueles que se entregaram sem se conhecer, e que curtiram a dor da rejeição quase que subsequente à entrega.

2.2. Crises.

Quando eu me expresso, dizendo que um relacionamento precisa ser provado, estou pensando basicamente, em um relacionamento que já passou por crises e as superou, saindo delas mais fortalecido do que entrou. A perseverança da relação, se assim me fosse permitido falar. Um relacionamento por mais longo que seja, sem que tenha passado pelas crises da convivência a dois, pode ser extenso mais não foi intenso, pode ter sido longo, mas, provavelmente, não foi profundo.

Mas é preciso que eu alerte aos leitores mais desavisados, que não estou falando de instabilidade. A crise nossa de toda semana. Não considero um compromisso provado, aqueles que vivem de tropeços a cada metro do caminho, de desavenças. de incompatibilidades e intrigas. As crises não são meros desentendimentos. São provas da firmeza e seriedade do compromisso.

2.3. Respeito. Em último lugar, vamos nos referir ao respeito, como critério para determinar se um relacionamento pode ser considerado provado. Tudo em um envolvimento amoroso deve ocorrer sob a égide do respeito mútuo. No amor, toda a agressividade será castigada. É indispensável que cada um saiba respeitar o corpo do outro, os limites do outro, os sentimentos do outro etc. Sem respeito, a convivência é infernal ou humilhante, e inexiste a segurança.

CONCLUSÃO. Sei que muitos são aqueles, que ao lerem essas páginas vão dizer: “Liberou Geral?” A minha resposta para esta pergunta/afirmação é um categórico NÃO! Entendo, que quando estabelecemos critérios sérios e éticos para os nossos comportamentos, sem deixa-los às escuras por medo de discuti-los, estamos, em última análise, colaborando para a sanidade espiritual e psíquica de nossas comunidades.

Meu sonho, é ver no futuro uma igreja evangélica menos oprimida e opressora, e mais livre e curativa. Onde o bálsamo da tolerância e da compreensão seja ministrado ricamente ao mundo pelas mãos de Cristo, que é a Igreja.

Não é só liberdade com responsabilidade, é liberdade para quem tem responsabilidade.

Um comentário:

Anônimo disse...

Excelente texto , de abordagem esclarecedora.
Um tratato totalmente necessário em todo e qualquer tempo.
Dirigido de sempre de forma muito propícia.
Parabéns pelo conteúdo .Nem todos abordam questões tão pertinentes com tanta propriedade!
Danielle Ximenes.