Cura para a hermenêutica interior: como transformar o processo de valoração dos acontecimentos que se dão em nossas vidas em fonte de ânimo e esperança.
Com base em Marcos 7:14 – 23.
Introdução. O que define se somos felizes ou infelizes, ao contrário do senso comum, não é:
Nosso estado de saúde
A quantidade ou qualidade dos amigos que possuímos
A estabilidade ou segurança de nossa vida profissional
A existência de relacionamentos harmoniosos em nosso lar
A felicidade é o resultado de uma espécie de “digestão emocional” da realidade que nos cerca e dos acontecimentos que nos sobrevêm. É sobre esta “digestão pneumo-psíquica” que eu quero lhes falar hoje.
Elucidação. Jesus nos ensinou que este é um processo que se dá no coração dos seres humanos, logo, não resulta de dados exteriores, mas da operação dos “sucos gástricos emocionais” que, continuamente, transforma aquilo e o significado daqueles que de nós se aproximam.
Quando este processo está doente os resultados são os seguintes:
Adversidade = abatimento e depressão
Vitória = presunção e orgulho
Riqueza = avareza e cobiça
Derrota = destruição da auto-imagem e da segurança
Oportunidade = prostituição e adultério
...
Quando este processo está saudável os resultados são os seguintes:
X, qualquer que seja o X = confiança no Senhor e alegria.
Desenvolvimento. Que equipamento interior é este que nos possibilita processar tudo dentro de nós de um modo saudável?
1. Certeza que valemos muito para Deus e que Ele cuida de nós;
2. Compreensão de que tudo quanto conquistamos foi dádiva do Pai. Foi assim e sempre será.
3. Respeito para com a vida e os sentimentos de todos que de nós se aproximam como terreno sagrado;
4. Ver o desamor do nosso próximo como manifestação de suas doenças;
5. Enxergar-se como colaborador de Deus para o embelezamento do mundo.
Conclusão. Tudo que chega até nós tem um destino, ou vira refugo (dejeto) ou vira vida, mas se não tivermos cuidado o que temos dentro de nossos corações pode transformar as nossas vidas em dejeto.
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